sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Identificação da dupla

  Nome(s): Daniella Lopes Ribiro           Nº: 06       Série: 2º A

                 Tercia Bispo Souza              Nº: 34         

   E.E Amália Maria dos Santos

  Professor:  Rosenildo

Opinião sobre o realismo

   O Realismo foi um período marcante no nosso contexto histórico e processede o Romantismo. Devido á algumas de suas caracteríscas o Romantismo deixou de ser uma fase, na idade média, não sobraram muito espaço no mundo socio-cutulral e as inovações foram constantes.   Ficando com grande parte de sua extrema significância nas páginas escritas de livros, sites, blggger como é o nosso caso e entre outros.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Realismo no Brasil

   Movimento artístico que se manifesta na segunda metade do século XIX. Caracteriza-se pela intenção de uma abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O engajamento ideológico faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo. Muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.

Característicasdo Realismo

  • Veracidade:
Despreza a imaginação romântica.
  • Contemporaneidade:
descreve a realidade, falar sobre o que está acontecendo de verdade.
  • Retrato fiel das personagens:
caráter, aspectos negativos da natureza humana.
  • Gosto pelos detalhes:
Lentidão na narrativa.
  • Materialismo do amor:
Mulher objeto de prazer/adultério.
  • Denúncia das injustiças sociais
mostra para todos a realidade dos fatos.
  • Determinismo e relação entre causa e efeito
O realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatores que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.
  • Linguagem próxima à realidade:
simples, natural, clara e equilibrada.

O Realismo em Portugal (1865-1890)

 Uma grande polemica, conhecida como a ´´Questão Coibrã``, em 1865, marca o inicio do Realismo em Portugal.
 A ´´Questão`` desenvolve um acalorado debate e troca de acusações entre os seguidores da escola romântica e os da nova escola realista.
 Eça de Queiros, um dos maiores prosadores da língua portuguesa combate as falhas das instituições, satiriza os costumes com sutileza e graça, num estilo fluente e de vigor narrativo. Gomes leal tem uma poesia heterogênea, sarcástica, indignada e, na ultima fase, voltada contra as injustiças e a corrupção social

O Realismo

O Realismo é pertencente aos ideais românticos na segunda meade século xix.  De acordo com transformações européias a potura foi modifica em torno da realidade: os europeus vivenciam a segunda fase da Relolução Industrial, e no mesmo mento histórico conhece o desenvolvimento do pensamento científico e das doutinas filosóficas e sociais, na segunada metade do século xix., surge-se o pensamento dialético de Hegel (tese,antítese e síntese), o positivismo de Augusto Comte, o socialismo de Darwin. E para tanto não sobrou espaço para mais idealizaçõe romanticas.

Opinião sobre o Romantismo

Como sabemos o Roamntismo foi um perído significativo an históriam brasileira, composta por três fases na qual foram estudas até aqui. Ou melhor foi uma escola literária, nascida na Alemanha, que pôs à margem os processos clássicos e se dedicou às tradições nacionais que andavam esquecidas, tomando como objeto das suas produções as lendas e acontecimentos medievais, assim como as narrativas, tanto reais como imaginárias, do norte e do Oriente, deixando de parte o ideal politeísta de que estava impregnado o classicismo e instituindo como base a liberdade na literatura.

Caraterística do poema de Castro Alves

   Cartro Alves foi um poeta da última geração e cultivou o egocentismo, além de se interessar-se pelo eu. Também surpreendia as pessoas no processo de universalização. Publicou o amor, a mulher,  o sonho, cantou a República o abolicinismo, a igualdade, as lutas de classe, os oprimidos. Apreciava a nova escola literária que supostamente negaria o Rimantismo, entrgava-se ao exageros ans metáforas, comprações grandiosas antíteses e hopérboles, referentes ao condoreirismo.
   A poesia lírico amorosa da imaginação para a materialização das mulhers puras desejadas, muitos até diziam: - Agora temos uma bela mulher de carne e osso, sedutora, unificada em Eugênia Câmara.

Poema de Castro Alves

   "Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.
    A lua nas janelas bate em cheio.
    Boa noite, Maria! É tarde... é tarde...
    Não me apertes assim contra o teu seio.
   
   Boa noite!... E tu dizes - Boa noite.
   Mas não digas assim por entre beijos...
   Mas não mo digas descobrindo o peito,
   - Mar de amor onde vagam meus desejos.
    [...]

  Mulher do mmeu amor! Quando aos meus beijos
  Treme tua alma, como a lira ao vento,
  Das teclas de teu seio que harmonias,
  Que escalas de suspiros, bebo atento!
   

Poema de Álvares de Azevedo

É ela! É ela! É ela! É ela
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
e o eco ao longe murmurou — é ela!
Eu a vi… minha fada aérea e pura —
a minha lavadeira na janela.
Dessas águas furtadas onde eu moro
eu a vejo estendendo no telhado
os vestidos de chita, as saias brancas;
eu a vejo e suspiro enamorado!
Esta noite eu ousei mais atrevido,
nas telhas que estalavam nos meus passos,
ir espiar seu venturoso sono,
vê-la mais bela de Morfeu nos braços!
Como dormia! que profundo sono!…
Tinha na mão o ferro do engomado…
Como roncava maviosa e pura!…
Quase caí na rua desmaiado!
Afastei a janela, entrei medroso…
Palpitava-lhe o seio adormecido…
Fui beijá-la… roubei do seio dela
um bilhete que estava ali metido…
Oh! decerto… (pensei) é doce página
onde a alma derramou gentis amores;
são versos dela… que amanhã decerto
ela me enviará cheios de flores…
Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
eu beijei-a a tremer de devaneio…
É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja…
Abri cioso a página secreta…
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
(Álvares de Azevedo)

Caracterítica do poema de Álvares de Azevedo

    Essa poema poema tem característica forte do mal-do-século, foi produzida por Lord Byron e por Musset-dentre outras se destacam o sarcasmo, a ironia e a autodestruição.  Relatam o amor e a morte, uma idealização do amor de princesas inocentes, mulheres puras, do céu, alucinações, na época da adolescência, sem qualquer índice real. Surge então a desilusão e a dor, só passa-se ao lembrar-se de sua mãe e de sua irmã. O falecimento
foi lembrado á todo momento: seu irmão nasceu prematuro, e o mau presentimento que seus colegas da universidade iriam morrer.

Poema de Ávares de Azevedo

"Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
 
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo  
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
 
Como o desterro de minh' alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
 
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas....
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!
 
De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoidecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
 
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios, me encostou a face linda!
 
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores....
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
 
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
 
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecidas,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
- Foi poeta - sonhou - e amou na vida..
 
Sombras do vale, noites da montanha,
Que minh' alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
 
Mas quando preludia ave d' aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua prantear a lousa!"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Características do poema de Gonçalves Dias

 Esse é o poeta responsável  pela consolidação do Romantismo no Brasil.  Foram trabalhados de forma brilhante o Indianiosmo, a natureza da pátria, a religiosidade, o medievalismo e  o sentimentalismo. Baseiam-se  na visão do sentimento puro do ser humano masculino, com o subjetivismo e flagante infulência de seus casos amorosos, destacadas pela dor e o sofrimento,caractrísticas pertencentes ao ultrarromantismo.
  O poeta mostra uma poesia nacionalista, que eleva a natureza pátriacomo a figura do índio. Apresenta um índio cheio de sentimentos puros e atitudes artificiais, europeizado, valorizado, acima de tudo, pelo peso lírico e a perfeição na utilização dos diversos recursos de métrica e ritmo.

Poema de Gonçalves Dias

    Se se morrer de amor
      (fragmento)

  Se se morre de amor!- Não, não se morre,
  Quando é fascinação que nos surpreende
  De ruidoso sarau entre os festejos;
  Quando luzes, calor, orquestra e flores
  Assomos de prazer nos raiam n'alma,
  Que embelezada e solta em tal ambiente
  No que ouve, e no que vê prazer alcança!

  Simpáticad feições, cintura breve,
  Graciosa postura, porete airoso,
  Uma fita, uma flor entre os cabelos,
  Um quê mal definido, acaso podem
  Num engano d"amor, arrebatar-nos.
  Mas isso amor não é; isso é delírio,
  Ao som final da orquestra, ao derradeiro
  Clarão que as luzes no morrerdespedem:
  Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
  D"amor igual ninguém sucumbe á perda.

 Amor é vida; é terconstantemente
 Alma sentidos, coração-abertos
 Ao grand, ao belo; é ser capaz d'extremos,
 D"altas virtudes, té capaz de crimes!
 Compr'ender o infinito, a imensidade,
 Ea natureza e Deus; gostar dos campos,

característica do poema anterior

 Este poema é marcado pelo sentimentalismo , em destaque am morte, a solidão e a correta visão liberal-burguesa da sociedade. Apresenta um lirismo funéreo, é até atualmente curtida naa ruas de Portugal. O crítico José -Augusto analisou e disse ás pessoas:

 Este é um poema do roamantismo nacional: recitava-se nos salões da burguesia, tanto no Porto como em Lisboa, na companhia do piano, e as pessoas admiravam e curtiam, em pleno luar, modificando as palavras eruditas.

Útima estrofe do poema Soares de Passos

  Porém mais tarde, quando foi volvido
  Das sepulturas o gelado pó,
  Dois esqueletos, um ao outro unido,
  Foram achados num sepulcro só.

Continuação do poema de Soares de Passos

  "Amor! Engano que na campa finda,
   Que a morte despe da ilusão falaz:
   Quem dentre os vivos se lembrará ainda
   Do pobre morto que na trra jaz?

  "Abandonado neste chão repousa
   Há três dias e não vens aqui...
   Ai! que pesada me tem sisdo a lousa
   Sobre este peito que batu por ti!

  Ai! quão pesada me tem sido!" E, em meio,
  A fronte exausta lhe pendeu na mão,
  E, entre soluços, arrancou do seio
  Fundo suspiro de cruel paixão.

 [...]

 E, ao som dos pios do cantor funéreo,
 E, á luz da lua de sinistro alvor,
 Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
 Foi celebrado d´infeliz amor.

 Quando risonho despontava o dia,
 Já desse drama nada havia, então,
 Mias que uma tumba funeral vazia
 Quebrada a lousa por ignota mão

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Poema de Soares de Passos (1826-1860)

  O noivado do sepulcro

 Balada

 Vai alta a lua! Na mansão da morte
 Já meia-noite com vagar soou;
 Que paz tranquila! Dos vaivéns da sorte
  Só tem descanso quem ali baixou.

 Que paz tranquila!... Mas eis longe, ao longe
  Funéra campa com fragor rangeu;
  Branco fantasma, semelhante a um monge,
  Dentre os sepulcros a cabeça ergueu.

  Ergueu-se, ergueu-se!... Na amplidão celeste
  Campeia a luz com sinistra luz;
  O vento geme no feral cipreste,
  O mocho pia na marmórea cruz.

  Ergueu-se, ergueu-se!... Com sombrio espanto
  Olhou em roda... não achou ninguém...
  Por entre os campos, arrastando o manto,
  Com lentos passos caminhou além.

  Chegando perto duma cruz alçada,
  Que, entre os ciprestes, alvejava ao fim,
  Parou, sentou-se e, com voz magoada,
  Os ecos tristes acordou assim:

  "Mulher formosa, que adorei na vida,
    E que na tumba não cessei de amar,
    Porque atraiçoas, desleal, mentida,
    O amor eterno que te ouvi jurar?

  









  

Identificação da característica

  Suas características são árcades, defende a falsificação dos quinhentistas e a imagem perfeita da estética clássica.
 Na segunda fase destina-se ás paixões e o amor á pátria.
 Na terceira fase observamos parte de livros românticos. Nesse poema Almeida Garret refere-se ao amor, torna suas experiências pessoais acessívei, inclusive seus medos e desilusões parte de se u envolvimento com a Viscondessa da Luz.

Continuação do poema de Almeida Garret

  Em que paz tão serrena a dormi!
  Oh! que doce era aquele sonhar...
  Quem me veio, ai de mim! despertar?

  Só me lembra que um dia formoso
  Eu passei... dava o Sol tanta luz!
  E os meus olhos, vagos giravam,
  Em seus olhos ardentes os pus.
  Que fez ela? eu que fiz? -Não no sei;
  Mas nessa hora a viver comecei...

 Garret, Almeida
 

Pema de Almeida (1799-1854)

 Este in ferno de amar

Este inferno de amar- como eu amo!
Quem mo pôs aqui n`alma... quem foi?
Esta cham que alenta e consome,
Que é vida- e que a vida destrói-
Como é que se veio a atear,
Quando- ai quando se há-de ela apagar?

Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez...- foi um sonho-

Análise do poema

Esse poema foi escrito no período do mal-do-século, fala acerca da desilusão de não haver alegria. Fato marcante que para outras pessoas tinham. O eu lírico sente triste e apenas almeja a vida daqueles que a conseguiram. Ao invés de as pessoas procurarem cobiçar a felicidade dos outros deveriam buscar a verdadeira felicidade nas pequenas coisas da vida, como por exemplo: o simples sorriso de uma criança.

Terceira geração- geração condoreira

 Caracterizadab pela poesia social e libertária, mostra as lutas internas da segunda metade do reinado de D. Pedro 11. Essa fase sofreu intensamente a influência de Victor Hugo e de sua poesia político-social, daí ser conhecida como geração hugoana. O termo condoreirismo é consequência do simbolo de liberdade adotado pelos jovens românticos: o condor, águia que habita o alto da cordilheira dos Andes. Seu principal rtepresentante foi CASTRO alves, seguido por Sousândrade.

Segunda geração- geração do mal- do -século

 Extremamente gerada pela poesia de Lord Byron e Musset, é também conhecida de geração byroniana. Emprega o egocentrismo, negatividade boêmica, pessimismo, dúvida, desilusão adolescente e tédio constante- ideais do ultraromantismo, o verdadeiro mal do século-, seu assunto predileto é o desvio do mundo real, que se apresenta em torno das ideias de quando éramos crianças, na inocência dos sonhos e na elevação da morte. Os grandes poetas que se destacam nessa fase são Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e  Casimiro de Abreu.

Primeira geração- geração nacionalista

 Marcada pela elevação da natureza, volta ao passado histórico , medievalismo, criação do herói nacional na imagem do índio, na qual o nome indianista. O sentimentalismo e a religiosidade também são ideais destacados. Entre os poetas posso citar Gonçalves Magalhães, Araújo Porto Alegre e Gonçalves Dias.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

1ª geração

Nomes : Nacionalista ou indianista
Principais poetas : Gonçalves Magalhães e Gonçalves Dias

Principais temas : Exaltação da natureza, sentimentalismo, indianismo, ufanismo (exaltação da Pátria) e procura da cor local (adaptação para a realidade tropical do modo de ver o mundo próprio da Europa

2ª Geração

Nomes : Últrarromântica ou mal do século

3ª Geração

Nome : Condoreira

romantismo

(com a publicação de memorias postumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.