"Amor! Engano que na campa finda,
Que a morte despe da ilusão falaz:
Quem dentre os vivos se lembrará ainda
Do pobre morto que na trra jaz?
"Abandonado neste chão repousa
Há três dias e não vens aqui...
Ai! que pesada me tem sisdo a lousa
Sobre este peito que batu por ti!
Ai! quão pesada me tem sido!" E, em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E, entre soluços, arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.
[...]
E, ao som dos pios do cantor funéreo,
E, á luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrado d´infeliz amor.
Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia, então,
Mias que uma tumba funeral vazia
Quebrada a lousa por ignota mão
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